SITES PARA GANHAR DINHEIRO COM A SUA ARTE

Que tal criar artes como frases tipográficas, ilustrações e fotografias – e ganhar dinheiro com isso? Artistas podem aproveitar a existência de sites colaborativos que dão suportes para que criações sejam divulgadas e ainda gerem lucros para os autores.

Assim como a Amazon, que permite que qualquer autor publique e venda e-books de forma independente e gratuita – obtendo, inclusive, suporte da própria plataforma da empresa –, diversos outros sites colaborativos para artistas passaram a surgir no Brasil ou, quando estrangeiros, criaram vínculos diretos com o país. 

Ilustradores, pintores, designers, escritores, fotógrafos e produtores de diversos conteúdos digitais, por exemplo, podem disponibilizar, divulgar e vender as próprias artes através dessas plataformas, que funcionam com diferentes maneiras de comissão. Algumas, inclusive, chegam a contar também com lojas físicas e divulgam nelas os trabalhos dos autores que estão inclusos nos meios online.

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Diversas das marcas fazem a produção de todos os produtos, além de organizarem e concluírem todas as etapas de envios para os consumidores. Dentro do formato, o artista precisa apenas criar e enviar o próprio trabalho. Entenda as variadas formas de possibilidades para lucrar em tais portais e saiba quais são eles:

1. Colab55 / Escritores e designers

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Colagem: Obvious

A marca Colab55 permite vendas de camisetas, pôsteres, almofadas, cases para celulares, leggings, adesivos e diversos produtos através de artes enviadas por designers. No projeto, escritores e ilustradores também podem aproveitar para vender os itens com frases próprias.

Para iniciar o processo, que é bastante intuitivo, basta formular a criação do seu studio e ir até o envio da imagem, finalizando com a escolha dos produtos que deseja disponibilizar para venda.

Todo o processo de produção, embalagem e envio da mercadoria é feito pela própria marca, e o artista fica com os royalties (quantia que é paga por alguém ao proprietário pelo direito de usar, explorar ou comercializar um produto, obra, terreno) de suas artes. Para receber o valor dos royalties (entenda os percentuais possíveis), basta ter uma conta no Paypal e o pagamento é feito automaticamente no último dia útil de cada mês.

Um projeto bastante semelhante ao Colab55 é o Touts. Nele, há ainda o acréscimo de entrevistas com alguns dos artistas que participam da rede colaborativa.

2. Urban Arts / Escritores e designers

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Foto: Divulgação

A Urban Arts, que tem diversas lojas físicas pelo país, conta também com um site, no qual oferece um variado acervo de quadros, prints, posters e objetos de design, criados por artistas independentes de todo o mundo.

Para ter sua imagem nas páginas da Urban Arts, porém, o processo é um pouco diferente dos outros meios indicados nesta listagem, já que a sua arte passará por uma moderação. Uma vez aprovada, ela entra automaticamente no site e estará pronta para venda em todas as galerias (lojas físicas) ou pelo site.

A tiragem é limitada a 250 unidades (exceto impressões 30×30 que não têm tiragem limitada). Eles vendem os produtos acabados, e o artista responsável pela imagem recebe uma comissão, que é de 20% para vendas pelo site e 10% para vendas nas galerias, onde o valor levado em consideração para o cálculo é o do print e não do produto acabado. O pagamento é realizado todo dia 10 de cada mês.

3. Zazzle, Society6 e Redbubble / Escritores e designers

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Foto: Divulgação

ZazzleSociety6 e Redbubble seguem a mesma ideia da Colab55. Designers, ilustradores e escritores podem criar imagens que ficarão estampadas em produtos como camisetas masculinas, femininas, infantis, capas de celular, cartões, buttons, canecas, almofadas, adesivos, pôsteres, cartões postais, convites, entre outros itens.

O processo de envio é semelhante nos três sites. O artista deve criar uma conta gratuita e, assim, poderá criar uma loja própria. Os produtos da loja individual vão, então, se misturar com todo o resto do catálogo dos referidos endereços da web.

A partir do momento que as vendas forem sendo realizadas, é possível transferir os valores da comissão (definida pelo próprio usuário) para a conta do PayPal e depois converter em real. O valor definido para a comissão do artista será adicionado ao valor final do produto (pago pelo cliente).

O site Spreadshirt é um exemplo semelhante, porém, o artista ganha quando chegar a um certo volume de vendas. Para participar, basta ter uma conta no site e escolher para qual produto desenvolverá a estampa. Os produtos podem ser vendidos no site da Vitrinepix ou você pode criar sua própria loja virtual. | A proposta do FineArtAmerica também é outra que se aproxima e faz pagamentos em dólar.

4. iStock / Fotógrafos, ilustradores, músicos e produtores de conteúdos digitais

Foto: Unsplhash/Divulgação

iStock, que pertende ao Getty Images, abre espaço para que ilustrações, imagens, vídeos e áudios (incluindo músicas) possam ser upados e vendidos pelos autores. O espaço paga entre 15% e 45% para cada foto, por exemplo, que é colocada na plataforma, a depender da popularidade dos cliques. Caso o autor opte por vender suas artes exclusivamente, através do iStock, a comissão pode aumentar.

É possível entender melhor como vender imagens no iStock clicando aqui.

5. WeLancer / Escritores, designers e programadores

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Foto: Print

WeLancer nasceu através do serviço Wedologos, uma plataforma voltada para a criação de identidades visuais que foi crescendo e agregando serviços variados: como criação de sites e ilustrações.

O diferencial do projeto (além da inclusão de programadores) é que, nele, é criado um portfólio de cada artista. O Facebook pode ser utilizado para agilizar o início do processo de cadastramento e, após, o artista é levado para uma página com um formulário, obtendo senha e outras informações de segurança.

6. Freelancer / Todos os tipos de artistas

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Foto: Print

No site Freelancer, qualquer artista pode fazer conexões e vendas, já que, nele, um potencial cliente solicita um trabalho ou uma ideia e divulga nesses sites. Os jovens profissionais e aspirantes, escolhem em quais projetos participar e enviam suas artes, participando de uma concorrência com os demais.

Ao final do processo, o trabalho que o cliente aprovou recebe o valor acordado. E, para quem deseja ganhos em dólar, também é possível, porque o projeto pode ser acessado em inglês e/ou em português.

Para testar, é possível fazer um cadastro rápido no Facebook e já começar a ter uma noção de como são os projetos solicitados. Com o cadastro completo, após, será possível assinalar em que tipo de projeto gostaria de receber notificações.

7. Elo 7 / Escritores, designers e artesãos

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Foto: Unsplhash/Divulgação

Na plataforma é possível criar a própria loja e cadastrar produtos para venda. A diferença no Elo 7, porém, está para o processo inicial, no qual o produto tem que ser totalmente produzido pelo artista (a plotagem de quadros, por exemplo, precisa ser feita pelo designer, sem ajuda do Elo para esse tipo de etapa).

De tal forma, o site funciona de forma semelhante ao Mercado Livre, mas com o diferencial de ser especializado em produtos criativos, como lembrancinhas, bijuterias, moda e artigos decorativos. No Elo, após criar a própria loja, os produtos enviados pelos artistas aparecem nas abas das categorias selecionadas e entram nos processos de vendas como todos os outros.

8. Hotmart / Produtor de Conteúdo Digital

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Foto: Print

O Hotmart foca na comercialização e distribuição de produtos digitais, sendo meio para produtores de conteúdo digital ou afiliados.

Seja um e-book sobre um curso específico, podcast ou vídeo, os produtos são disponibilizados para comércio através da plataforma. Há possibilidade, ainda, do artista não ganhar apenas pelas vendas dos próprios produtos, mas também através de comissões ao promoverem produtos de outros usuários cadastrados na plataforma – que podem acabar fazendo o mesmo.

9. Sites para lucrar com fotografias

Foto: Unsplhash/Divulgação

➔ O Alamy é um banco de imagens com mais de 100 milhões de foto à venda. Os fotógrafos que incluírem as suas obras recebem um pagamento de 50% de royalities para cada clique vendido.

➔ Quando o fotógrafo faz o upload de uma foto no Shutterstock, ainda continua com o copyright (ou seja, mantém os direitos reservados). Cada autor pode ganhar até 30% do valor de venda de suas fotos, dependendo do tamanho da imagem.

➔ Para quem quer vender fotos através de seu próprio site, o PhotoShelter pode ser incluso no seu próprio endereço da web e funciona como uma plataforma de e-commerce pensada exclusivamente para fotografia. Armazenamento na nuvem, interface intuitiva, um SEO (mecanismo de otimização de buscas) e formas diversas de integração com mídias sociais são alguns dos pontos extras oferecidos.

➔ O Fotolia, da Adobe, diferente de outros sites do ramo, deposita o dinheiro na conta do artista imediatamente, não sendo necessário esperar atingir uma cota para receber royalities. O site conta com cerca de 4 milhões de compradores e oferece de 20% a 46% em royalities. Outro benefício do Fotolia é que ele adiciona, automaticamente, a foto ao Adobe Stock, para que as pessoas possam comprar suas imagens, também, através dos aplicativos da Adobe, como: Photoshop, Illustrator e InDesign.

EXTRA: Para artistas que estão em busca de gráficas rápidas (online), a Atual Card envia sua arte diretamente para o cliente, necessitando apenas que os serviços de impressão e frete sejam pagos.

Autor: Vanessa Brunt • @vanessabrunt

Vanessa Brunt é autora premiada internacionalmente, com nove livros lançados no Brasil e em Portugal. Especialista em Influência Digital, Persuasão, Vendas e Copywriting, é também mentora do SEBRAE e de corporações como O Boticário, além de empresária e dona da Agência CiAtive, de Crescimento de Marcas (com Assessoria de Imprensa, MKT e mais). Jornalista e colunista no Correio da Bahia e do Portal iBahia, Brunt produz conteúdos também no seu blog Sem Quases, no site Não Óbvio e em suas redes. Descreve-se como uma apaixonada por metáforas e ansiosa por compartilhar com você tudo de mais bacana e menos óbvio que encontra por aí. • Saiba mais em: https://vanessabrunt.com ou em @vanessabrunt, no Instagram.

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